quinta-feira, 17 de abril de 2014

“Do corpo nascem e propagam-se as significações que fundamentam a existência individual e coletiva; ele é o eixo da relação com o mundo, o lugar e o tempo nos quais a existência torna forma através da fisionomia singular de um ator”. (Breton,2007:7)
Esta representação visual pensa o corpo como objecto consignado ao registo artístico, um dom supremo que beneficia a arte. O corpo surge em harmonia com as barreiras arquitectónicas, espaciais e temporais, limitações incorporadas por si mesmo, uma extensão de incidentes que se unificam para quebrar a matéria. O conceito desvirtuado gera fórmulas que se vão compondo engenhosamente na preparação do ato fotográfico. O volume, o movimento e a cor fria desenvolvem características opulentas e estéticas tornando distintos os elementos incorporados na imagem que eternizam a composição.